O mínimo que você precisa saber sobre Growth Hacking (1/2)
Conceitos importantes para ter uma organização que cresce sempre.
Afinal, o que realmente quer dizer growth hacking?
Muitas empresas surgem com a ideia de crescimento rápido e escalada forte rumo ao paraíso das startups - unicórnios, Forbes, Silicon Valley, etc.
A verdade é que o real glamour e sucesso de uma empresa não está em ter uma boa ideia que vai, do dia para a noite, se tornar uma companhia enorme. Essa visualização é algo criado na mente dos jovens empreendedores pelos filmes e livros best-sellers, pelas biografias extraordinárias e a crença de que “nada supera uma boa ideia”.
Pois bem, hoje viemos defender que o sucesso de uma empresa está nos processos que correm no dia-a-dia. O que tornará seu negócio uma organização de crescimento rápido não são alguns “hacks”, mas o processo contínuo de otimização e testes.
E para esse processo contínuo de experimentação e testes, damos o nome de Growth Hacking.
Jornada do Cliente
O primeiro passo para compreender profundamente os processos que levam uma empresa a crescer, você tem de entender a jornada que seu cliente percorre durante todo o seu relacionamento com a marca.
Para que uma pessoa se torne cliente, ela precisa antes ser Alcançada, só então será Ativada, Retida e, enfim, gerará Receita para sua empresa. Após uma boa experiência com o ciclo de consumo, seu cliente pode sair satisfeito e Recomendar sua marca.
Esse é o princípio do que nós conhecemos por Funil Pirata.
Funil Pirata (AARRR)
Se você quer gerar mudanças no seu negócio, em busca de crescimento, você precisa entender que o cliente interage de diferentes formas e por diferentes canais com sua marca, a depender do estágio em que ele se encontra no Funil Pirata.
Alcance: como sua marca aparecerá para os clientes pela primeira vez.
As principais estratégias modernas utilizam ferramentas como redes sociais, SEO, compra de mídia paga e parcerias com influenciadores digitais para isso. Em cada um desses canais, é possível utilizar a ciência de dados a fim de gerar insights de testes e melhorias.
Ativação: como sua marca transforma audiência em leads.
Não basta aparecer, você precisa que essas pessoas se conectem de alguma forma com sua marca. Estratégias de ativação são geralmente aquelas em que se oferece algum valor para que a pessoa deixe seu e-mail, número de telefone ou cadastro de qualquer tipo com você, na maioria das vezes através de Landing Pages.
Retenção: como sua marca mantém o relacionamento com seus clientes.
Após ativação desses leads, vem então um processo de relacionamento, que muitas vezes se dá através de conteúdos, ofertas ou vantagens. Utilizamos para isso as redes sociais, o e-mail marketing, conteúdos ou benefícios dentro de um app da empresa, etc.
Receita: como sua marca vende para os clientes.
Nesse momento é que entram estratégias de anúncios e ofertas diretas, páginas de vendas, gateways de pagamentos, etc. São todas as ferramentas e processos relacionados diretamente com o ato de venda.
Recomendação: o que seus clientes falam de você.
Aqui entram os conjuntos de estratégia de marketing viral, podendo ser tanto digitais, como filtros em redes sociais, marcações, cupons de indicação, entre outros, como físicos, no caso de roupas com a logo da marca, cadernos e outros brindes, que tornam os clientes promotores da sua marca.
Para cada uma dessas etapas, existem métricas relevantes a serem analisadas, de forma separada ou conjunta, além de formas de realizar testes para otimizar o desempenho dessas mesmas métricas.
Acompanhamento e otimização do funil
Acompanhar e otimizar um funil significa, antes de tudo, ter uma cultura de testes e modificações constantes.
Por exemplo: para otimizar uma estratégia de SEO, você precisará fazer variações constantes nos conteúdos de páginas e blogs, para que se possa compreender como a página da sua empresa pode ficar cada vez melhor rankeada.
O mesmo vale para a fase de ativação, onde usamos landing pages, que podem ser testadas com diversas variações de títulos, desenhos e cores, de forma a encontrar as versões com maior conversão.
E isso se espalha para todas as partes do funil, cada um com suas métricas e com seus experimentos, a fim de otimizá-las.
Algumas das métricas mais relevantes em cada etapa:
Alcance:
- Custo cliques no anúncio;
- Impressões do perfil;
- Número de downloads do app;
Ativação:
- Taxa de conversão da landing page;
- Número de cadastros no site;
- Número de cadastros no app;
Retenção:
- Taxa de abertura de e-mail;
- Tempo de permanência na página;
- Tempo de uso do app;
Receita:
- Taxa de conversão da página de vendas;
- LTV médio;
- Retorno sobre o Investimento (ROI);
Isso daqui é um pouquinho do que você precisa saber sobre Growth Hacking, semana que vem tiro um tempinho pra escrever a segunda parte!
Thomaz Edmundo Post Reaproveitado de Abril.